desde que o smartphone entrou na minha, nas nossas vidas, o celular virou um verdadeiro vício. para dar uma dimensão, no dia a dia eu sequer guardo o meu na bolsa. ando com ele na mão (sim, na mão) pra lá e pra cá. se estiver sentada no escritório ou à mesa de um restaurante, ele estará lá do meu lado. nos cinemas, teatros e aulas, jamais desligo - ponho no silencioso para não atrapalhar ninguém, mas continuo controlando o que acontece. até no avião uso o modo off-line, mas não desligo. aliás, nunca desligo, nunquinha mesmo. nem à noite. e o melhor de tudo é que raramente uso para ligação. a maior parte das vezes estou em um dos milhares de aplicativos, como e-mail do trabalho, pessoal, Facebook, Twitter, Google Reader, etc.
você se reconheceu no parágrafo acima, não é? tenho certeza de que, como eu, existem milhares hoje. e não é privilégio dos jovens. muitas pessoas que viveram 40 anos sem celular hoje não imaginam o mundo sem o aparelhinho. quer um exemplo? hoje, no Brasil, são 175,6 milhões de celulares. achou pouco? na última pesquisa do IBGE, feita em junho de 2009, a população brasileira era de 191,5 mm.
o problema é que os celulares podem até estar ficando smart. nós, nem tanto. quem confessou ter se identificado com os sintomas acima, agora admita: quantas vezes já usou o celular enquanto dirigia? rapidamente, para checar um e-mail ou mandar um SMS. pois é. nos EUA, 6.000 pessoas morreram em 2008 vítimas de 'distracted drivers', ou seja, você, quando está ao celular. o alerta foi levantado pela Oprah, sempre ela, que decretou dia 30/4, última sexta-feira, como No Phone Zone Day. a ideia é mostrar que nós podemos deixar os celulares de lado por alguns minutos em nome da segurança física e, porque não, mental.
eu já aderi, mas que ninguém venha com a ideia de no internet day. um vício de cada vez.
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