Enumerar os títulos mais vendidos de todos os tempos é sempre uma tarefa difícil e contraditória. Existem muitas listas com este propósito nas quais há um empurra-empurra entre certos livros. No entanto, uma das mais bem aceitas - e curiosas - é a que publico aqui. Entre parênteses, o número total de cópias registrado no início de 2009:
1 - Bíblia Sagrada (5,6 bilhões)
2 - Citações do comandante Mao Tsé-Tung - O livro vermelho (900 milhões)
3 - Corão (800 milhões)
4 - Dicionário Xinhua Zidian (400 milhões)
5 - O senhor dos anéis - volume único - J.R.R. Tolkien (150 milhões)
6 - Livro de Mórmon (120 milhões)
7 - Harry Potter e a pedra filosofal - J.K. Rowling (110 milhões)
8 - O caso dos dez negrinhos - Agatha Christie (108 milhões)
9 - Dicionário Webster da Língua Inglesa - Noah Webster (100 milhões)
10 - Livro Guiness dos Recordes (95 milhões)
Agora, edito uma lista mais "enxuta" apenas de ficção, na qual incluo também outros títulos campeões de vendas*:
1 - O senhor dos anéis - volume único - J.R.R. Tolkien (150 milhões)
2 - Harry Potter e a pedra filosofal - J.K. Rowling (110 milhões)
3 - O caso dos dez negrinhos - Agatha Christie (108 milhões)
4 - Harry Potter e a câmara secreta - J.K. Rowling (77 milhões)
5 - Harry Potter e o enigma do príncipe - J.K. Rowling (65 milhões)
6 - O Alquimista - Paulo Coelho (64 milhões)
7 - O Código Da Vinci - Dan Brown (60,5 milhões)
8 - Harry Potter e o cálice de fogo - J.K. Rowling (60 milhões)
9 - Harry Potter e o prisioneiro de Azkaban - J.K. Rowling (58 milhões)
10 - Harry Potter e a ordem da fênix - J.K. Rowling (56 milhões)
*algumas listas incluem Don Quixote, de Miguel de Cervantes, no entanto, não há dados precisos para classificá-lo.
Exceto O caso dos dez negrinhos, de 1939, e O senhor dos anéis, lançado em meados dos anos 1950, todos os outros títulos de ficção mais bem vendidos são dos últimos vinte anos. Se isso nos sugere apenas um efeito colateral da globalização; se é mais um sintoma da cultura de massa; ou se apenas significa real aumento do interesse por livros, é difícil pontuar. Mas, sem dúvida, abre uma brecha para que autores contemporâneos estejam entre os maiores - se não melhores - de todos os tempos.
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