Durante muitos anos o autor brasileiro mais bem vendido - com 100 milhões de exemplares -, Paulo Coelho tem seu primeiro livro adaptado ao cinema. Veronika decide morrer estreia dia 21 em circuito nacional, assista o trailer.
Lançado em 1998, o livro foi na época apontado por trazer esboços autobiográficos, ainda que sob a máscara da ficção. A partir de sua própria experiência na juventude, Paulo Coelho fala sobre a“loucura controlada”, uma espécie de terceiro caminho entre o ousado e o convencional.
A personagem, Veronika, parece ter tudo o que desejou. É jovem, bonita, bem sucedida e frequenta lugares populares, mas, mesmo assim, não é feliz. É por isso que, em uma noite regada por whisky e Radiohead (cortesia da versão cinematográfica), Veronika decide morrer.
A personagem, Veronika, parece ter tudo o que desejou. É jovem, bonita, bem sucedida e frequenta lugares populares, mas, mesmo assim, não é feliz. É por isso que, em uma noite regada por whisky e Radiohead (cortesia da versão cinematográfica), Veronika decide morrer.
O romance se passa em Lubljana, capital da Eslovênia, mas o filme, em Nova Iorque. A verdade é que a maior parte da história ambienta-se em uma clínica, onde Veronika vai se recuperar da overdose para descobrir que lhe restam apenas alguns dias de vida. Essa condição médica na veradade revela-se um truque do nada convencional psiquiatra responsável pela instituição, que acha que a moça precisa saber o que é não ter mais tempo de vida para aprender a apreciá-la. Enquanto está internada, Veronika se apaixona por um jovem catatônico, que ficou assim após um acidente de carro no qual sua namorada morreu. Os dois viram um casal, que acaba fugindo da clínica para encarar o mundo exterior e ser feliz.
Ainda que banhada de clichês, e também considerando o fato de que a protagonista Sarah Michelle Gellar é dificilmente indissociável de Buffy, a caça-vampiros que viveu na TV, a trama tem uma certa coerência narrativa e alguma profundidade dos personagens. Mas é só. Um filme fluido, com certo apelo aos limites da loucura e normalidade.
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