Estreou nesta semana o sexto e penúltimo filme da saga de maior sucesso da literatura contemporânea. Harry Potter e o Enigma do Príncipe é baseado no livro homônimo, o melhor de J.K. Rowling.
Lançado em 2005, o livro é também o mais sombrio, e funciona como uma prévia do último volume, que juntos, formam uma sólida unidade narrativa. A profundidade dos personagens - cujas angústias amorosas são retratadas - é mais um sintoma da evolução de Rowling como autora. O que começou como um livro infanto-juvenil com Harry Potter e a Pedra Filosofal, ganhou corpo em enredos mais bem construídos, enriquecidos por um maior número de personagens, e conquistou os mais diversos públicos.
Sentados nas poltronas do Kinoplex Itaim, na noite da última quinta-feira, estavam crianças, adultos, casais, famílias, adolescentes e pessoas mais velhas. O filme em nada decepciona os fãs do livro. Pelo contrário: com a qualidade técnica que marcou os cinco anteriores, Harry Potter e o Enigma do Príncipe é um filme para comover gente grande. Tanto os encontros amorosos quanto o mais trágico dos finais são abordados com a mesma delicadeza que a autora imprime a sua prosa.
Considerando que a maior parte dos filmes que assistimos hoje são adaptações, e que muitas vezes o leitor sai frustrado de uma sala de cinema, a saga Harry Potter se consolida como um exemplo de bom roteiro, boa direção, bom elenco e excelente pós-produção.
Imperdível.
eu gostaria de saber as palavras de feitiço
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