terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

dez anos de NYC

este ano, fazem dez que desembarquei na times square, vindo em um ônibus de washington, DC, na companhia de duas das pessoas que mais amo nesse mundo. eu ainda não sabia - mas suspeitava - que me apaixonaria de vez por aquela cidade. era janeiro, todas as esquinas estavam geladas, mas tudo era novo: da estátua da liberdade ao central park, da broadway ao jazz no village, passando pelo empire state e rockefeller. dez anos mais tarde, quando o efeito novidade já passou há muito, a alegria vem do familiar, das férias sem pressa, sem obrigação. do prazer de entrar no metro sem mapa, de voltar ao seu restaurante favorito, de descer para downtown dia e noite, mesmo que você teime em pagar menos pela hospedagem uptown.

manhattan tem uma magia no ar. uma alegria que vem pelo simples fato de estar lá. você nem liga para a sujeira do metro ou para a neve que atrapalha seus planos, porque if the city never sleeps, neither will you. já diria meu avô que, na ilha, até o lixo é bonito. e não é que ele sempre tem razão? isso sem falar na constante mania que a cidade tem de lhe surpreender. seja com um velhinho tocando In my life na estação da  23rd st ou com um encontro inesperado com o empire, já iluminado, em pleno entardecer, numa esquina qualquer.

como se nada disso bastasse, NYC tem a capacidade incrível de colocar pessoas no seu caminho. em jantares completamente aleatórios, em passeios pelo high line, e até em um jogo do Super Bowl, perdi as contas de quantas amizades começaram por lá e certamente vão ficar. afinal, mais uma vez recorrendo ao Sinatra, if you can make it there, you can make it anywhere.

não faltam camisetas, canecas, ímãs e chaveiros que estampem, mas também quero dizer aqui: I (heart) NY. nos vemos em breve...





Um comentário:

  1. Das melhores crônicas que você escreveu. Leve, agradável, sensível.
    Parabéns!
    Beijos


    LGR

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