quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

uma vida em séries

não sei dizer quando exatamente a minha obsessão por seriados começou. lembro de Punk, a levada da breca, dublado e de Party of Five quando a Neve Campbell ainda tinha seus vinte e poucos anos. lembro também de começar - e nunca mais parar - a ver Friends. de baixar os episódios da última temporada logo na época que começamos a ter banda larga e de ficar arrasada quando o seriado terminou. também lembro de treinar o inglês com a voz irritante da The Nanny e de querer ter os poderes da Pipe, em Charmed. de crescer junto com a Rory, de Gilmore Girls, ou acordar de manhã com Providence, logo antes da faculdade. 

mais tarde, os seriados começaram a ficar mais dramáticos, com tiros, mortes, sequestros e, claro, casos amorosos - ER, The OC, One Tree Hill. ou só amorosos, como Sex & The City. aí veio LOST e meu primeiro vício coletivo. daqueles que você chega comentando no trabalho, conta os dias até o próximo episódio, e é capaz de assistir 3, 4, seguidos - se tiver atrasado. assisti até o fim, apesar de ter ficado um pouco decepcionada. nesse meio-tempo, o lance dos médicos bonitões continuou à toda e grudei em Grey's Anatomy. a essa altura, a tecnologia já permitia assistir simultaneamente com o lançamento nos Estados Unidos, e assim faço nos últimos 9 anos.

em 2012, fiquei órfã de Desperate Housewives - e da-lhe humor negro -, mas ganhei alguns novos vícios. primeiro, a canastrice de Revenge me conquistou. fazer o quê, não assito novela nem BBB, então me permito gostar de séries, por pior que elas sejam. aí, veio Game of Thrones. essa é daquelas mega produções, super bem-feitas, mas em compensação só tem 10 episódios por temporada (hunf). a sorte é que quando comecei a assistir a primeira, já tinha a segunda, então embalei.

é que nós, viciados em séries, sofremos com um hiato muito grande entre-safras. as temporadas da ABC, por exemplo, começam em setembro/outubro e terminam em abril/maio. já essas mais curtinhas, tipo GoT, ficam mais de seis meses fora do ar. aí você começa a assistir outra para suprir a necessidade e quando vê, já está acompanhando. foi assim com Homeland, meu mais novo vício. depois de devorar as duas temporadas em dois meses, estou novamente no hiato, consumida pela ansiedade do que vem pela frente.

nesse ínterim, o jeito é ficar com essas que dá pra acompanhar vendo apenas um episódio ou outro. as minhas do momento são Law & Order SVU, Private Practice, The Good Wife. e, claro, sempre um  ou outro episódio de Friends para não perder o hábito. porque não importa quantas vezes você tenha assistido, Friends, sempre será Friends.


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